O dia estava amanhecendo. Era uma quinta-feira 28 de julho de 1938. A tropa de elite de Lampião dormia na Grota de Angico, Sergipe, menos Maria Bonita que acordou primeiro e pegou água numa cuia de queijo do reino para lavar o rosto, mas de repente, uma rajada de metralhadora assustou todos. Vieram mais tiros disparados pelos soldados da PM, escondidos entre facheiros e marmeleiros.
Maria Bonita e Lampião foram os primeiros a morrer e mais nove cangaceiros. Alguns, conseguiram escapar por trás das pedras e plantas da caatinga. A companheira de Virgolino ainda estava viva quando foi degolada, assim, confessou o soldado Sandes, o carrasco. Lampião e os demais cangaceiros já mortos também foram degolados.
O fato chocante, aconteceu exatamente na data de hoje, 28 de julho de 1938, há 83 anos. E hoje, às 18h haverá a 24º missa online no Museu da Gente Sergipana, Aracaju, onde mora familiares de Virgolino Ferreira.
Maria Bonita e Lampião, não morreu nos corações e mentes do povo. Tanto que o casal é lembrado, citado, contado em versos e prosas como se o acontecimento fora recente.
A mulher de lampião deu demonstrações de coragem, liderança.
Certa vez, pedi a uma numeróloga para fazer a numerologia dessa mulher que entrou na história do Brasil por acaso. Em certo trecho, está dito “ trata-se de uma pessoa intuitiva, idealista. A vibração dos números da data de nascimento e das letras do seu nome indicam uma pessoa diferente do convencional, intuitiva, gentil, vanguardista e não se submete às limitações”.
Assim era a mulher do capitão que faria 110 anos.
Viva Maria Bonita!
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