UMA RELÍQUIA DO CANGAÇO

maio 27, 2021 | 1 Comentário

Este mês, precisamente, dia 21, ela festejou seus 98 anos bem vividos, na expressão da palavra. Estamos falando de Dulce, que escapou ao Massacre de Angico, em junho de 1938. É única a sobrevivente.

Morando em Campinas, São Paulo, Dulce Menezes dos Santos ao lado da família, relembra para a imprensa sua vida pelos sertões ao lado do companheiro José Alves da Silva, chamado Criança.

Conta também, como entrou no bando. Perdeu a mãe muito cedo sendo acolhida pelo tio João Felix. Conheceu Criança em uma festa e ele se encantou com a beleza da menina. Menina mesmo, pois tinha apenas 13 anos. O cangaceiro “avisou” que iria levá-la. Dulce teve medo, mas não havia alternativa diante da oferta de Criança: ofereceu ao tio, um bornal cheio de ouro em troca da sobrinha.

A oferta foi aceita e a menina bonita tornou-se a segunda companheira de Criança, já nos últimos meses do Cangaço. Chorou, sofreu e aprendeu a viver daquele jeito.

Hoje é só recordações. Vida longa para Dulce!

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