A vida difícil e arriscada dos cangaceiros, enfrentando os perigos do dia e da noite, sem saber o que iriam enfrentar ao amanhecer não é para qualquer um. E as mulheres? No mesmo patamar. Onde buscavam tanta resistência?
Caminhavam muito, bebiam pouca água, dormindo na terra seca ou molhada. Qual o segredo da longevidade? Os que escaparam da matança de Angico em 1938, contam detalhes da vida arriscada que tiveram.
Comiam muita carne seca, farinha, rapadura era a base alimentar. Café e queijo de coalho, quando estavam em casa de coiteiros. As caminhadas eram longas e constantes. Até onde esse tipo de vida contribuiu para a longevidade deles? A narração vem dos que sobreviveram.
Sendo nômades, as refeições eram improvisadas e o bando tinha preferência para a carne de bode, comum no Sertão, a caça, esta, muitas vezes assadas enterradas passando horas para ficar no ponto. Frutas eram poucas se valiam das nativas.
Essa gastronomia está explicada no livro Raspando o Tacho, de Adriano Marcena. Ela deve ter contribuído para a longevidade dos cangaceiros.
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