Era perto da meia-noite em 21 de fevereiro de 1943 quando três jovens faziam panfletagem nas ruas centrais de Munique, Alemanha, liderados por Sophie Scholl, contra o regime nazista. Os panfletos continham trechos apocalípticos da Bíblia e denunciavam os crimes de Hitler. A ousadia foi flagrada e Sophie após ser interrogada pela Gestapo foi julgada e condenada à morte por alta traição em menos de 24 horas e guilhotinada aos 21 anos de idade.
Nascida em Forhtenberg, vinha de uma família luterana, adeptos ao Nazismo, mas com o passar dos anos, ela perdeu toda a crença, viu de perto os horrores do regime, as perseguições, deportações e mortes dos judeus. Revoltou-se e decidiu opor-se a Hitler. Com apoio do irmão Hans entrou no Movimento Rosa Branca redigindo panfletos e colando nos carros, nas cabines telefônicas, nas caixas de correios etc. Na sexta vez, foi surpreendida.
Sophie era estudante de Biologia na Universidade de Munique e queria ser professora. Foi corajosa até seus últimos minutos de vida, dizendo que “estava na hora de alguém morrer por se opor ao Nazismo”.
Sua vida foi transformada em filmes- Sophie Scholl os últimos dias- e Rosa Branca – respectivamente, nos anos 1982 e 2005. A ativista é considerada na Alemanha um exemplo de contestação social. Existe a Fundação Rosa Branca em Munique que cultua sua memória.
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