A BRAVURA DELAS

jul 2, 2020 | 0 Comentários

 

 

As mulheres, desde a Antiguidade eram atraídas pelas guerras. Admiravam os homens que iam à luta, e algumas causaram confrontos históricos a exemplo de Helena de Tróia, as Amazonas, as Valquírias …estas viraram lendas.

No Brasil, a história destaca mulheres incríveis como Anita Garibaldi, Maria Quitéria, que lutaram em pé de igualdade com os homens tendo seus valores reconhecidos.

No Sertão nordestino conhecido pelos homens e mulheres fortes não podia ser diferente. No Cangaço elas adentraram nos anos 30, após a chegada de Maria Bonita. Não lutavam, mas ocuparam lugar de destaque, introduzindo novos costumes, mais higiene, levando alegria dançando também o Xaxado, enfrentando o perigo no dia a dia nas caatingas sem reclamar. Afinal, estavam ali por vontade própria.

Elas participaram de uma história do século passado apoiada numa desigualdade social, de vingança, de “olho por olho”. História essa que carece de estudo mais profundo, de redentismo e lutas, apontado por alguns como banditismo social. Enquanto esse estudo não vem, prevalece o imaginário coletivo, sobretudo, com Maria Bonita, a Rainha do Cangaço.A ilustração é de Ricardo Cammarota.

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