Em 1955 o racismo nos Estados Unidos estava no auge. E foi nesse ano, que em Montgomery, uma costureira negra entrou para a história ao recusar a ceder seu lugar no ônibus para um homem branco, como determinava a lei vigente. Com essa atitude, Rosa Parks foi presa, perdeu o emprego e ainda recebeu ameaças de morte. O jeito foi mudar de cidade.
O seu gesto desencadeou duas fortes reações: um boicote nos ônibus pelos negros que durou 381 dias liderado pelo então pastor Martin Luther King que já liderava um movimento pelos direitos civis igualitários.
E com isso, ainda, ajudou a Luther King a decolar sua campanha que acabou tendo sucesso.
Mais tarde, já em liberdade, Rosa confessou achar errada a lei da segregação racial e “não tinha obrigação de se levantar para um homem branco”. Rompeu assim, com o sistema de apartheid.
Os Estados Unidos 41 anos depois reconheceram e aplaudiu o ato de Rosa Parks, a premiando com a Medalha Presidencial pela Liberdade.
Morreu dormindo em sua casa, na cidade de Detroit aos 92 anos. Passou a ser símbolo da luta antirracista dos Estados Unidos.
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