Durvalina Gomes de Sá, Josina Maria da Conceição Souto ou Durvinha. Todas esses nomes levam a mesma pessoa. Nascida na Bahia, em 1915, precisamente em Paulo Afonso, Durvinha nutria forte paixão por Virgínio, cunhado de Lampião e que pertencia ao bando.
Ela deixou a família para acompanhar seu amor e com ele, teve dois filhos, mas nunca mais soube deles. Crianças, principalmente recém-nascidos, não poderiam ficar no grupo. O choro deles seria alerta para a polícia.
Mas o destino mudou a vida de Durvinha. V irgínio morreu em combate e, pelas leis do Cangaço, viúva não poderia permanecer, nem sair. A solução era unir-se a outro cangaceiro, ou se não encontrasse, teria que morrer. Moreno aceitou ser o companheiro dela. V eio o filho Inácio que foi entregue a um padre de Tacaratu, Pernambuco.
Durvinha e Moreno escaparam do massacre de Angico e conseguiram ir para Belo Horizonte disfarçados. Ali chegando, trocaram de nomes temendo prisão. Adotaram uma nova vida, tiveram outros filhos e guardaram o segredo até 2006. Até então, nenhum deles sabia que os pais foram cangaceiros. O casal já com a idade avançada, resolveu contar a verdade. Neli, de temperamento inquieto, fez um trabalho de detetive e conseguiu localizar o irmão mais velho perdido no mundo. Ele, Inácio, morava no Rio de Janeiro e era militar, por ironia do destino.
O encontro deles no ano seguinte, em Belo Horizonte, foi de pura emoção e alegria. Durvinha morreu em 2008 vítima de um AVC.
No filme Baile Perfumado, ela é aquela que aparece rindo e apontando um revólver para a tela. Isso é verdadeiro.
Muito boa essa historia.
Olá, boa noite!
Gostaria de fazer contato para obter mais informações sobre estes fatos…
Severino Honorato – Rio de Janeiro.
É tudo que temos, Honorato
Soube que meu Bisavo fazia parte do cangaço…mas não sei dizer de qual família ele era….estou muito curiosa..se alguém puder me ajudar
Qual o nome dele?