Ela nasceu nesta data, há 108 anos, na data em que que foi criado o Dia Internacional da Mulher: 8 de março. Baiana de Paulo Afonso, teve infância e adolescência iguais as demais da época, mas desde cedo revelou vaidade, improvisando vestidos com flores e plantas ao redor da casa, “desfilando” para uma plateia imaginária.
Maria Gomes de Oliveira, Maria de Déa, Maria Déa. Mais tarde, já nos anos 30 era chamada de Maria do Capitão, dona Maria, Santinha e, finalmente, Maria Bonita, que assim ficou imortalizada. Neste 2019, quando faz 81 anos da sua morte, ela continua viva na memória popular e ainda empresta seu nome a butiques, restaurantes, confecções, artesanato e tudo que lembre beleza. Ainda é Inspiração literária, cordéis, documentários de TV etc.
Essa Maria bonita para os padrões da época, foi a companheira de Lampião, o cangaceiro mais famoso e valente que o Brasil já teve. Quem conviveu com ela a exemplo de Sila, Candeeiro, Vinte e Cinco, Dadá, sobreviventes do Massacre em Angico, são unânimes em afirmar que Maria Bonita era alegre e gostava de colocar apelidos. Nunca matou ninguém, como querem alguns.
Ela representa neste 8 de março, a mulher sertaneja, corajosa e desafiadora. Virou mito e mito não morre!
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