Ela nasceu Djanira Ramos Suzano, em Mato Grosso do Sul, ano de 1944. Foi a assaltante de banco mais famosa que o país já teve. Comandava uma quadrilha que agia fantasiada e ela, vestia roupas justas, peruca loira e óculos escuros para seduzir os seguranças das agências bancárias. Ganhou o apelido de Lili Carabina, embora só usasse pistola como arma. Era também chamada de Djanira Metralha. Sua fama chegou ao auge nos anos 70/80 como uma bandida estrela.
Djanira casou muito cedo para satisfazer a vontade dos pais, mas se apaixonou por um traficante e veio com ele para o Rio de Janeiro. Entrou para o crime também muito jovem, aos 20 anos. Com a morte do companheiro, assumiu a liderança do grupo e matou por vingança os responsáveis por essa morte. Deu muito trabalho a polícia que sentia dificuldades em encontrá-la.
Finalmente, em 1980 foi presa e condenada a mais de 100 anos pelos inúmeros crimes. Fugiu seis vezes da penitenciária. Em 1988, numa das fugas, foi baleada na cabeça, entrou em coma durante 33 dias. Uma das balas ficou alojada na cabeça e não foi retirada. De volta à prisão, virou evangélica e pregava a Bíblia para as companheiras mesmo de muletas. Não se deixava abater.
Em 1999 recebeu o Indulto de Natal do então presidente FHC, mas morreu no ano seguinte de infarto aos 56 anos de idade. Deixou três filhos.
Sua vida foi transformada em documentário de TV pelo telenovelista Agnaldo Silva.
pelo amor essa mulher não tem nada a ver com a lili cangaceira