As mulheres do bando cozinhavam para seus companheiros. Certo Errado. Eram eles que faziam essa tarefa. O bando tinha preferência para carne seca, bode, caça de modo geral, assados no meio da caatinga de preferência enterrados. Principalmente o bode.
Pelas andanças, levavam nos bornais, rapadura, queijo de coalho, farinha. Quando acampados, gostavam de leite, café e frutas nativas a exemplo do xique-xique e outros.
Às mulheres caberiam o ofício de costurar e bordar as roupas etc. E os homens, além de cozinhar, buscavam água e brigavam com valentia com a polícia.
Maria Bonita, por exemplo, sua preferência era por carne seca, a de sol. No geral, a alimentação do bando se apoiava na farinha, rapadura e carne assada, segundo o escritor Adriano Marcena, no seu livro “Raspando o tacho”.
Essa gastronomia parece ter ajudado na longevidade dos cangaceiros, pois os que escaparam do Massacre de Angico em 1938, morreram com quase 100 anos. Assim registra a história.
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