Assunto que vem ganhando destaque e curiosidade, é a participação das mulheres no Cangaço. Artigos, reportagens e até filmes estão sendo produzidos no Nordeste e fora dele.

A Promotoria Especial da Mulher no Senado, promoveu em Salvador uma Roda de Conversa sobre as mulheres cangaceiras sob comando do historiador Manoel Neto. Ele dirige o Instituto Euclydes da Cunha e se dedica a estudar o assunto. Para ele, convém esquecer um pouco Lampião de se voltar para Maria Bonita e outras do grupo..

Essa conversa teve a participação de deputados e senadores da Bahia. Para Neto, Maria Bonita “abriu as portas “ para outras mulheres entrarem no Bando de Lampião. Aos poucos elas foram chegando e somaram 40 durante os oito últimos anos de Lampião. As suas contribuições foram de humanizar o Cangaço. Basta retroceder no tempo, para verificar que, com a chegada delas, a violência foi reduzida, a exemplo de invasões, mortes etc.

Além do mais, essas mulheres só tinham a obrigação de cuidar dos seus companheiros. Cozinhar era tarefa dos homens. Mas sofriam em pé de igualdade com eles. Ficaram na história.