A presença das mulheres no Cangaço aconteceu a partir de 1930, com a chegada de Maria Bonita. Logo depois, foi a vez de Mariquinha, sua cunhada, companheira de Labareda e em seguida Dadá, de Corisco. Aos poucos, as demais foram se agregando até atingir mais 40, ou um pouco mais nos últimos anos.
Os motivos para entrar no bando eram diversos, mas a maioria queria se livrar do mando paterno, ter uma vida mais livre, andando “pelo mundo” sem ter medo de ser feliz, acreditavam. Outras, acompanhavam seus maridos, mas Adélia entrou no Cangaço por um motivo fútil: queria usar rouge, batom e pó de arroz, vaidade boba que o pai não permitia.
Todas, vindas da zona rural, eram jovens, bonitas e alegres, sabiam que aquele era um caminho sem volta, mas mesmo assim, enfrentaram.
Em todas elas, uma história, um lamento, uma alegria e também um sentimento. Um pouco da vida de algumas está no blog, dessas mulheres corajosas que fizeram história sem ter a pretensão. Os casais mais conhecidos:
Maria Bonita – Lampião
Dadá – Corisco
Cristina – Português
Neném – Luiz Pedro
Inacinha – Gato
Lídia – Zé Baiano
Durvinha – Moreno
Dulce – Criança
Adélia -Juriti
Adília – Canário
Aristéia – Catingueira
Áurea – Moreno
Catarina- Nevoeiro
Durvalina – Virginio
Enedina- Zé de Julião
Quitéria – Pedra Roxa
Sila – Zé Sereno
Verônica – Beija Flor
Durvalina e Durvinha são a mesma pessoa, primeiro ela casou com Virginio depois com Moreno.