Amélia Mendes nasceu na pequena cidade de Serraria, Sertão paraibano. Casada, mas separou-se do marido agricultor e ninguém soube o motivo. Nos anos 20, uma mulher sozinha era impossível sobreviver. Então, Amélia partiu para Campina Grande, na esperança de dias melhores. Diante das dificuldades, ela buscou a sobrevivência se prostituindo.
Tinha uma boa clientela selecionada para apreensão das casadas. Certo dia, o ex-cangaceiro Serrote invadiu sua casa e deu-lhe uma surra e ainda ameaçou dizendo que se cruzasse com ela na rua, a mataria. Tudo sem motivo aparente. Disseram ele que agiu a mando de alguém. Serrote fora expulso do Bando de Antonio Silvino e na região andava em busca de aventuras.
Cinco dias depois, aconteceu o encontro na Rua dos Couros. Era 5 de maio de 1915. Serrote deu-lhe uma cacetada na cabeça deixando Amélia zonza. Reefeita, Améla tirou um punhal dos seios e cravou bem no coração de Serrote que não resistiu. Sua morte foi festejada em toda cidade, uma vez que o ex-cangaceiro não era bem visto .
Amélia foi a julgamento e absolvida graças a boa defesa do advogado Clementino Procópio. Ela eu na história por ter sido a primeira mulher a matar um cangaceiro. A cidade voltou a ter paz e Amélia passou a ser uma mulher de verdade como na música de Ataulfo Alves.
Eita, mulher corajosa da ‘bixiga-lixa’ !!! Gostei de saber da existência dela !!! Valeu ! 👏👏👏👏