Se você pensa que samurai é coisa de homem, se enganou. Há 170 anos, Takeko brilhou entre os soldados leais aristocratas. Nascida em Edo, foi uma das últimas samurais do Japão. Estudou matemática e literatura, sendo treinada para ser guerreira. Manejava com habilidade o naginata, uma arma medieval feita de madeira com foice na ponta. Essa arma não era fácil de manuseio devido ao tamanho (2,25) e exigia agilidade.
Nakano Takeko aprendeu a usar o naginata com maestria e diante do conflito armado em Fukushhima, ela foi à luta contra o centenário domínio imperial. E como não podia combater ao lado dos homens, criou um exército feminino de samurais, inclusive levando sua irmã, Yuko.
Nakano se destacou das demais devido a sua coragem, astúcia e valentia. Na batalha de Aizeu, seus inimigos homens, foram obrigados a repensar nas estratégias porque estavam levando desvantagem com as técnicas de Takeko.
Em 1868, ela não teve sorte. Foi ferida e sabendo que seria prisioneira, agonizante, pediu a sua irmã que cortasse sua cabeça para não servir de troféu ao inimigo. Sua cabeça foi enterrada aos pés de um pinheiro no Templo Hokaijii. Anualmente, a derradeira jovem samurai recebe visitas de mulheres que vão referenciar a bravura de Nakano Takeko.
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