É preciso destacar as lutas e conquistas das mulheres no Brasil e no mundo que, muitas vezes passam despercebidas. Um dos exemplos, vem    de Dorothy Mae Stang, nascida em Ohio, nos Estados Unidos em 1931. Uma missionária que veio para o Brasil, em 1966, precisamente no Pará e depois Maranhão, onde havia conflito de terras entre os sem terras e fazendeiros.

A missionária procurou entender o problema e foi simpática aos trabalhadores rurais. No Xingu, Amazonas, a situação era pior, com a construção da Transamazônica. Doroty, já entendendo a situação, começou a defender o direito à terra para o trabalhador. Criou projetos de proteção da floresta para o trabalhador em parceria com governo, geração de emprego e o reflorestamento etc.

A missionária achava que cedendo terras aos agricultores a situação seria resolvida. Uma reforma agrária. Achava, mas esbarrou em oposição com madeireiros, fazendeiros e pecuaristas. Havia ainda o projeto de Desenvolvimento Sustentável.  Tudo isso, só contribuiu para aumentar a oposição a Doroty. Acabou morta com seis tiros. Os poderosos venceram. A missionária foi uma dessas mulheres pioneiras que lutava pelos direitos iguais.