Alegre, risonha, além de bonita e prestativa eram as principais características de Enedina, casada civilmente com o cangaceiro Zé Julião. Nascida em Poço Redondo, Sergipe, localidade próxima a Grota de Angico, onde o bando de Lampião foi atacado e morto no amanhecer de 28 de julho de 1938.
Seu marido meteu-se em questões, como se dizia e foi obrigado a deixar sua casa devido às perseguições da polícia. Sem paradeiro, resolveu unir-se ao bando de Lampião e Enedina não pensou duas vezes e foi também. Afinal, já havia muitas mulheres no bando. Entretanto, o casal ficava mais tempo no grupo de Zé Sereno, um braço de Virgolino.
Quando Enedina chegou foi uma festa. Encontrou várias amigas, inclusive de infância, todas de Poço Redondo.
Entretanto, toda a alegria de Enedina sumiu tragicamente com o massacre da volante. Uma rajada de balas atingiu a cabeça dela, estourando os “miolos” e ainda respingando no vestido de Sila. Esta correu e conseguiu escapar.
Essas mulheres do bando, além de amenizar a violência dos cangaceiros tiveram comportamento de heroínas. Um detalhe que vale ser lembrado: eram todas muito bonitas.
Gostei muito desta matéria.
Deveras legal tal materia