Tailândia significa terra da liberdade. Este país situado no Sudeste da Ásia, o único não colonizado pelos europeus, tem uma história rica, com vários impérios, tradições milenárias, no folclore, artesanato, danças e costumes. Sua ocupação territorial aconteceu há 3.600 anos a.C e os dinossauros estiveram por lá. A Tailândia é conhecida como Império do Sião, possui cerca de 57 milhões de habitantes e o budismo é a religião predominante.
E nesse cenário tradicionalíssimo, a empresária bem sucedida, Yingluck Shinawatra, formada em administração pública e de família rica com ascendência chinesa, aos 44 anos, foi eleita em 2011, primeira-ministra do país. Ela passou a escrever uma nova história da Tailândia, sendo a primeira mulher a governar o país, na ocasião, com uma profunda divisão política. O momento era delicado e seu maior desafio foi o de controlar a situação. Situação, aliás, motivada por um golpe de estado militar que destituiu seu irmão Thaksin do poder, em 2006.
Durante sua posse, Yingluck, declarou estar confiante, e “ pronta para o combate”. Ou seja, realizar as mudanças prometidas e altamente necessárias. Eleita pelo partido Paheu Thai, com grande margem de votos, e deu conta do recado, apesar de já ter enfrentado manifestações públicas. Mas Yingluck foi obrigada a renunciar em 2014 por decisão da corte suprema que a acusou de abuso de poder. Duas semanas depois, foi presa pelo Exército que derrubou o governo provisório e deu um golpe de estado. Em se tratando de um paísde forte tradição, Yingluck foi uma revolucionária. Ficou na história.
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