Foram muitas as cangaceiras do Bando de Lampião. Algumas ficaram famosas, mas outras passaram quase invisíveis ficando na figura de coadjuvantes. Todas tinham algo em comum: jovens, bonitas e oriundas de famílias da Zona Rural.
Eis, algumas:
Lica Maria da Conceição – baiana, era companheira de Passarinho. Foi presa grávida e mesmo assim, encaminhada para a Casa de Detenção em Salvador.
Sabina Maria da Conceição – companheira – Acompanhava o cangaceiro Mourão. Baixinha e forte. A dentadura perfeita chamava atenção.
Maria dos Santos- Uma cearense conhecida como Mariquinha. Muito calada, introvertida e magrinha. Com as chuvas ficou tuberculosa e enviada para casa de parentes, mas conseguiu sobreviver. Era companheira de Labareda.
Ana- dessa, pouco se sabe. Apenas que seguiu Labareda logo após a sua viuvez.
Durvalina – Mais conhecida como Durvinha. Baiana. Bonitinha, moreninha em dona de um corpo bonito que agradou a Moderno, cunhado de Lampião. Uma das primeiras a entrar no bando. Moderno foi morto em combate e Durvinha passou três dias chorando. No quarto dia, enxugou as lágrimas e aceitou o convite de Manoel Moreno. Os dois tomaram destino ignorado.
Quitéria – Muito pouco se sabe sobre ela. Apenas que era muito branca e alta. Companheira de Pedra Roxa.
Maria Cardoso – Sergipana, não gostava de falar, mesmo assim, era querida no grupo. Companheira de Gitirana, o cantador e repentistas do bando.
Maria Fernandes – Acompanhava o cangaceiro Juriti, tido como o mais bonito dos homens. Ela passou poucos meses no grupo. Estava em Angico na hora do massacre sendo salva pelos cabelos puxada por um cangaceiro.